Primeiramente contando sobre as coisas ruins, que ultimamente não andam ocorrendo com a frequência de uns tempos atrás, que eu consideraria negros e sem esperança [aqui notando um dos preconceitos mais latentes em nossa querida língua portuguesa, ou seja atribuir ao NEGRO algo ruim ou não desejável!] parece que esses tempos, ao que tudo indica parecem ser coisa do pasado e sinceramente espero que fiquem por lá [embora eu saiba que isso pode não durar pra sempre].
Dentro desta constatação acima, percebi que a coisa mais positiva que aconteceu comigo nesses últimos tempos foi justamente isso, perceber que a felicidade que me cerca atualmente pode não ser eterna e, que mais cedo ou mais tarde tudo isso pode acabar da mesma forma como começou, ou seja, do nada e o fato disto não me incomodar nem um pouco mesmo, muito diferentemente do que em tempos atrás, quando ao menor indício desta realidade nua e crua eu simplesmente desabava em choro interminável lamentando por tudo aquilo que [ainda] iria fazer e que não poderia mais. Pode parecer muito simplista dizer isto agora, porém basta olhar para algumas águas passadas que movem moinhos que entenderão tudo o que digo.
Não quero aqui dizer que me transformei e que o futuro não me dá mais medo, é impossível para qualquer ser humano dizer que não tem medo do futuro, pois a nossa sina é temer por aquilo que não conhecemos, mas agora eu posso olhar pra a frente com dignidade e dizer que sim, o futuro me assusta justamente por ser imprevisível, mas nem por isso vou me fechar ante as possibilidades que ele pode me reservar a partir das minhas ações no dia de hoje, por isso eu posso dizer calmamente que mesmo que ele me assuste, é algo com o qual eu não posso fazer nada a respeito a não ser planejar o que eu puder e colher os frutos de meu planejamento [ou não!].
O mais legal de poder as vezes parar para pensar na vida é que podemos tirar conclusões por vezes esclarecedoras dos mais diversos assuntos e fazer reflexões sobre a vida que levamos e a que ponto nós estamos chegando como seres humanos. Era sobre iso que conversava com a Van hoje enquanto comíamos comida japonesa [foi uma das muitas "1º vez" dela comigo! ^^] no shop. Itaquera. Apesar de o sushi estar mal-feito [onde já se viu um sushi desmanchar no shoyu??] isso não impediu de que me divertisse muito com a Van comendo e falando um pouco sobre a milenar [aliás...o que no Japão não é milenar?] tradição culinária [como se eu manjasse pacas...^^]. E uma das coisas que ela falou me tocou de jeito, pois quando perguntei a ela se tinha gostado ela disse:
"-Quando a companhia é boa, qualquer coisa fica gostosa!"
haha Isso me tocou de verdade e nesse caso sou suspeito pra concordar em gênero, teor e conteúdo!!
Ultimamente tenho batido muito na tecla de que as coisas para nós não caem feitas e prontas do céu [como seria bom se assim fossem né? mas não sonha! isso nunca vai acontecer!!!] e que as vezes vale muito mais o esforço [coletivo ou individual dependendo do caso!] de se construir algo do que recebê-lo de bom grade de algo [alguém]. Estou tendo a prova viva de que isso é verdade e que a melhor coisa a se fazer durante a vida não é esperar que a vida nos traga as coisas prontas apenas pra desfrutarmos, mas construírmos tudo aquilo que desejamos para acalmar nossa ânsia de criação e de desfrute que arde dentro dos corações de cada um de nós.
Quando todos percebermos que podemos fazer isso sem prejudicar o próximo e sem sobrepujá-lo, seremos melhores como humanos, cidadãos e pessoas.
Na série de fotos de fim de po
st [característica do blog já!] Apresento Nayma Fernandes, Minha tampa de panela de pressão, amor da minha vida e merecedora de todos os beijos virtuais [ou não] desse mundo todo!Aqui eu também te digo flor!
EU TE AMO!!!!!


